A NOSSA LUA


A nossa Lua e seus polos Haru e Keto. À medida que a Lua viaja ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo de fases, durante o qual sua forma parece variar gradualmente. O ciclo completo dura aproximadamente 29,5 dias. Esse fenômeno é bem compreendido desde a Antiguidade.


A Lua é, para nós que vivemos na Terra, o mais familiar de todos os membros do sistema solar.

A Lua é o único satélite da Terra, distanciado desta 384 000 Km. A seguir ao Sol é o corpo mais brilhante do nosso céu.

Alguns planetas podem ter grandes famílias de luas, mas todas elas são mais pequenas do que a companheira da Terra.

A Lua tem cerca de ¼ do tamanho da superfície da Terra e não possui nem água nem atmosfera. Devido a isso não se verifica erosão eólica ou hidráulica. Este satélite não possui clima e por isso dificilmente sofrerá transformações.


Se observarmos a Lua através de um telescópio, conseguimos distinguir diferentes zonas: umas claras e outras escuras. As zonas claras são designadas por continentes e as zonas escuras por mares.

Toda a gente conhece o aspecto da Lua no céu. As diferentes fases, ou áreas brilhantes da Lua, são as regiões iluminadas pelo Sol enquanto a Lua gira em torno da Terra, que se reflectem para os nossos olhos.

Quando a Lua e o Sol estão em posições opostas em relação à Terra, o Sol ilumina toda a superfície que vemos da Lua – é a fase de Lua cheia. Quando a zona iluminada da Lua aumenta é a fase crescente da Lua, quando diminui a zona de luz é a fase decrescente.

As características da fase oculta da Lua permaneceram um mistério até finais dos anos 60. No entanto, no dia 20 de Julho de 1969, a tripulação da Nave Apollo 11, conquistou a Lua. Os primeiros astronautas a pisarem a Lua foram Armstrong e Edwin Aldrin.


A Lua é o satélite natural da Terra, isto é, um astro iluminado, que gira em torno do nosso planeta.

O luar que clareia nossas noites nada mais é do que a luz do Sol refletida pelo nosso satélite, como se este fosse um espelho.

O tempo de rotação da Lua é igual ao de Translação: 27 dias, 7 horas e 43 minutos. É por essa razão que a lua está sempre com a mesma face voltada para a Terra.

Como a Lua não tem atmosfera, ela fica sem proteção contra os meteoritos. Por isso, a superfície é cheia de crateras, abertas pelo impacto dos corpos celestes que aí caem.

Quando observamos a Lua, podemos ver áreas mais escuras e áreas mais claras. As áreas mais escuras correspondem a regiões planas, que refletem pouco a luz do Sol.


Até aproximadamente o século XVII, acreditava-se que essas regiões fossem oceanos. Por isso, receberam o nome de mares. Hoje, sabemos que não há água na Lua. No entanto, essas grande planícies continuam com sua antiga denominação: Mar das Tranqüilidade, mar das Crises etc.

As regiões mais claras correspondem tanto a crateras como montanhas enormes, algumas crateras têm apenas alguns metros de comprimento. Outras, no entanto, chegam a ter mais de 200 km de extensão.

É a atração que a Lua exerce sob a Terra que determina o fenômeno das marés, ou seja, a subida e descida do nível da água do mar.

Conforme se desloca em torno da Terra, a Lua apresenta diferentes aspectos quanto a iluminação e que são chamados de faces da Lua. São quatro as fases da Lua:

Quarto crescente: a lua tem a forma da letra C.

Lua cheia: a face visível aparece totalmente iluminada.

Quarto Minguante: a lua tem forma da letra D.

Lua nova: a lua não aparece à noite.



ECLIPSE DA LUA

A Lua não emite luz própria. Por isso, aqui da Terra só vemos a Lua brilhar quando esta se encontra em posição de refletir a luz do sol em direção ao nosso planeta. É por isso também que vemos as fases da lua. Na Lua Nova o nosso satélite encontra-se entre a Terra e o Sol, por isso não reflete qualquer luz para nós. Nessas alturas só seria visível dos planetas Mercúrio e Vênus.

Para nós, a Lua não passa então de um corpo escuro no céu. Durante a Lua Cheia, pelo contrário, esta encontra-se, do nosso ponto de vista, em oposição ao Sol. Desta forma reflete para nós grande parte da luz que recebe, e por isso a vemos brilhar, mesmo durante a noite.

No entanto, acontece por vezes uma situação curiosa: a Lua passa na sombra da Terra. Uma vez na sombra, o nosso satélite, embora estando em oposição ao Sol, não pode refletir a sua luz em direção à Terra. Em consequência, desaparece da nossa vista parcial ou mesmo totalmente. Ocorre então um eclipse lunar.

Uma característica destes eclipses é que só podem ocorrer durante a Lua Cheia. Durante os quartos ou a Lua Nova, esta nunca pode passar na sombra da Terra. Outro pormenor interessante é que a sombra do nosso planeta é composta, na verdade, por duas sombras cônicas, uma dentro da outra, como mostra o esquema. A sombra do cone exterior é mais difusa, e geralmente chama-se penumbra. Neste cone a Terra bloqueia apenas parte da radiação solar, enquanto que no interior o bloqueio é mais eficaz.

O eclipse penumbral, isto é, quando a Lua passa na penumbra da Terra, dificilmente é observável, a não ser para profissionais. Para amadores e amantes da astronomia em geral o eclipse só tem interesse quando a Lua passa no «cone interior», mesmo que parcialmente. Quando isso acontece o fenômeno é visível da terra, a olho nu. De resto, vale a pena o tempo e o esforço: cada eclipse é único, pelo caleidoscópio de cores que então vemos na face da Lua. Além disso, o fenômeno não é tão frequente quanto isso.

A maior parte das vezes a Lua passa acima ou abaixo do cone interior, não se gerando qualquer eclipse visível. Os bons eclipses, visíveis da Europa, ocorrem menos de uma vez por ano. Quando isso acontece, é um bom motivo para sair à rua. O ideal é procurar um local sem luz (quanto mais escuro melhor) e levar roupa quente. Mesmo que o dia esteja ameno, nas noites claras faz sempre frio, por isso agasalhos nunca são de mais. Uns binóculos 7x50, por exemplo, poderão ser úteis. Devem permitir distinguir melhor as cores que se geram durante o fenômeno.

Um comentário:

  1. Se a Lua brilha porque reflete a luz do Sol, por que ela nao é quente como ele?

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